Não importa quantas cartas eu te escreva. Uma hora eu te cuspo de mim.
Uma hora chegará sem você no meu estômago.
Uma hora é tua carne gemida de me não-ser. Uma hora é ela trêmula da minha ausência
Uma hora é a minha poesia
O retrato exato da tua agonia.
Outono 2004
Um comentário:
escrever cartas para não mandar, eis um expediente que pode trazer bons resultados.
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