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14 setembro 2011

Carta não entregue ¬ 008


Não importa quantas cartas eu te escreva. Uma hora eu te cuspo de mim.

Uma hora chegará sem você no meu estômago.

Uma hora é tua carne gemida de me não-ser. Uma hora é ela trêmula da minha ausência

Uma hora é a minha poesia
O retrato exato da tua agonia.

Outono 2004


Um comentário:

Anônimo disse...

escrever cartas para não mandar, eis um expediente que pode trazer bons resultados.