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29 setembro 2011

Carta não entregue ¬ 009


Era momento de entre pernas e punhetas, orgias e inseminações aproveitarmos de nós, porque nos parecíamos tão verdadeiros na saliva e tão distanciados da própria cena.
quando eram os nossos lábios um segredo profundo de nos abstrair e assim satisfeitos dormimos nós abraçados. e eu te deixei como um anjo e tu me amaste pelo que quisera. sem aqueles nossos discursos, sem aqueles nossos conflitos tão evidentes de se jogar ao não.

pois, não fosse a luxúria, nem eu nem tu cederíamos ao passo que se não acontecêssemos não poderíamos deslumbrar da junção perfeita entre dois homens: como fora também aos dedos matutinos.

Nome, nome, e por maldição as palavras me tomam por cumpri-la. E eu hei de esquecê-lo...

Verão 2009

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