De uma flor nos lábios, sou o silêncio extasiante da perseverança.
O incansável que se macula.
O suor que entre gotas quentes refresca.
A lágrima que entre tristezas se revela em sorriso de paz. Beijos ainda seriam tão poucos a te oferecer.
Eu só espero que me perdoes, que tudo o que quis fiz do contrário.
Eu não queria que sofresse: nunca me quis também chorado.
Hoje sei que ainda posso viver com uma ausência tua. E sei igualmente que seria tão melhor se nos encontrássemos para que os demônios todos fossem perdoados.
Sem estação, 1999
Nenhum comentário:
Postar um comentário