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04 novembro 2013

Das boas mentiras

Quase chorei olhando em seus olhos
a minha mentira
frouxa - totalmente a ser lavada pelo espelho daquela vidraça:
onde nem rachadura via.

Então revoltos daquela coisa, meus dedos: alguns congelados outros entregues
eles sim, de tão verdadeiros diziam como quem tinha olhos para dizer algo

mas por debaixo da mesa, sozinhos: talvez pudesse colocar luvas entre os períodos de febre.

eu quase chorava, ouvindo baixinho a receita que me davas:
que devagar eu morria tomando em gotas que engolia.

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