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16 novembro 2013

c.


sei que não posso te ver
sei que nem te rever como um sonho
eu e você estamos sonhando
meu antigo antigo sol brlhante, quantos sois eu não morri
pra tu me ver como estrela?

você sabe que ontem eu tentei desistir
de todas as missões que nós nos prometemos
eu odeio ser mais frágil que você
mas estou conseguindo

sozinho, acumular desesperos e esperanças
eu precisava que nosso pacto se tornasse um.
não dois, como fizemos no passado.

eu queria que você fosse forte sem a minha fraqueza, quem sabe quanto tempo isso vai durar?

eu não mostrei meus seios, por não te-los?
mas não desespere os pais que tem filhas ou filhos

pois não tínhamos ninguém naqueles tempos.

eu tenho uma estrela que ainda brilha ali.

e alguma coisa que se reverbera, ao amanhecer.

c.

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