aqueço numa espera constante e segura
teus dedos rosnam em mim uma lembrança pura
ou quase me levam a sorrir: esta latente parede de apoio
(é que eu percorro por sólidos enquanto isso e deixo ao menos que esta parte esquelética toque em duros acimentados, embora ornados, e me guie por pouco a respiração)
Já mal respiro por conta dos cigarros e das idéias
talvez trabalhe mais com amor
talvez me dedique ao menor esforço: de pular dois quartos de solidão
Tanslatente: de afastar de mim os neurônios e a doença toda: esta carne amortecida pela frieza própria dos meus orgulhos doidos.
Se ergo os olhos é para te rever melhor.
Com os lábios
próprios respirar o perfumado hálito do último instante
não é saudade o que eu sinto
porque o ar eu pego até entre os braços e pernas e sei: que
existes.
Um comentário:
lindos escritos, adoro suas palavras e idéias, imagens que sinto, dedos que teclam sentimentos, palavras que traduzem o que não se pode expressar. te amo querido
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