Powered By Blogger

05 maio 2012

Carta não entregue ¬¬ 021




Coração Placebo: É o que tenho. Porque aprendi a viver um tempo de amar. E que de carência em carência nem eu saberia discernir se o que sou é frágil ou certo: sei que estou aqui, substituindo algo no teu coração aflito. E o hálito, dos teus e dos meus conflitos também: por um pouco desaparecidos.
Coração que tenho em calmaria que se por um todo até se parece com cinismo também é grande! Como um desses amantes que ocupa um lugar no ludibriado, coração placebo o meu de enganar teus dedos de carinho sincero.
C.

Outono, 2007

Nenhum comentário: