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02 janeiro 2012

Carta não entregue ¬ 018

Se penso em ti é com felicidade, às vezes dágonia dor no peito. tudo gora em mim.
Mas quando te vejo: tudo brilha-qui!

Que sono. Que deprê.
Que coisa do amor? 
É o amor?  E quê mais? Sou eu.

Poderia escrever páginas e páginas sobre isso. Mas quero beber muito, de ficar assim: muito mal.

Outro poderia bem ir comigo, mas é o teu amor em segredo.

Em apenas um segredo és tu: forte e belo, e um silêncio bonito.
Eu poderia escrever várias coisas bonitas ali. Mas não sei. Seria enorme tristeza, não é?

E essa festa de hoje?

Outono, 2007.

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