eu que voltei pra te avisar que existo ainda
e existo agora
depois de tantos anos
e tantas glórias nós que nos perdemos
aos poucos sabemos que os erros
nunca foram nossos
nós que fraquejamos e nenhum túmulo amamos
amamos a nós
meu amor, esteja certo da eternidade
porque eu ressuscitei mil vezes que
tu me mataste
e tu, tu me transformaste no monstro que vive
e sobre
vive entre as tuas fraquezas.
tu me tornaste a coisa mais bela do teu amor
que de tanto amor eu mesmo capenga
me tornei flor: não é pra se acreditar
o mundo e ninguém acredita
e só credita quem nos viu a lágrima jorrar
num dia como esse em que nem nossos filhos vieram
olha ao redor e vê o deserto em que os colocamos
eles que nos amam gostariam que fôssemos feliz
é que a areia apaga as cicatrizes
e cada vez que vivemos mais, eu vivo por ti.
(tu me deste o hálito e eu te dei presença).
Um comentário:
Moço, eu gosto de ver o gosto de quando tu escreve por mim... É bonito. Como tu me diz, sei que é pouco, mas é bem mais. Abraço!
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