e toda aquela maldade humana e todo aquele saber eterno
nem um deu conta de me tornar pior: estive atento à ingenuidade adquirida.
o meu amor é muito maior que meus braços segurariam
mas é que nasci pequeno
e no futuro morrer sem ti
ainda que triste sina
não me deixa os passos curtos
agora eu vejo um arco-íris por trás de mim
no hemisfério em que me encontro as lágrimas se tornaram luz
de iluminar noites solitárias também.
meu amor, que me evocas e sempre estarei aqui
que me evocas e mesmo sem ti
por todos esses anos: não me confundi de mim e do meu destino
fiz ao menos uma história verdadeira.
estou inteiramente forte para não te julgar
para nunca te ferir
ainda que ouse seduzir alguns homens por companhia
é a tua ausência o meu destino preferido.
nunca terás do meu olhar dor que não se vá
porque se vai sempre qualquer coisa que tenha sido insuportável
apenas no relance do teu sorriso
e nele mesmo, duração de um segundo, eu fico
pelo tempo indeterminado
que meu amor
ordena.
e me ordena de maneiras bonitas.
2 comentários:
"o meu amor é muito maior que meus braços segurariam
mas é que nasci pequeno".
achei isso formidável, chris. o ponto máximo do poema sempre tão bom e repleto de caminhos, de leituras.
grande abraço!
acompanhando.
abraço.
Postar um comentário