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26 fevereiro 2010

O dia em que te encontrei: eu perdi

Vou discorrer dos risos falsos num grande e sólido campo de ninar: tantos anjos dormiram ali

Vou tentar correr também e se não voar no teu riso eu não vou cair: sou forte

Vou colocar meus parceiros para beijar e ver que há amor, há o amor.

O desejo forte passou. O desejo intenso se tornou um pequeno camaleão: fez cócegas na última árvore e nos penúltimos galhos entortados de si

O paraíso acabou faz tempo. Vou dizer coisas sobre a lua: os lobsomens estão aqui, não se preocupem.

Há poucos homens unidos neste dia lindo. O sol brilhou diferent sob o gás dos meus olhos.

O tempo da fumaça bastou para queimar tudo: tinha um pouco de nós no hotel dos vícios

Haver um novo lugar de se ir com tua placa dependurada no pescoço

É, a nossa aliança era simples: lembro-me de quando crianças nem pensávamos que um dia nos encontraríamos, mas por tanto sorrimos ao longe, tolas tolas tolas

Não ter medo das coisas e ter medo das vivas
Não ter medo dos pensamentos e ter que dizer: vai, que te protejo na solidão própria dos meus olhos de piaba

Na água há um paraíso que só os nadadores creem. Eu nem sabia usar roupas de frio.

Uma lembrança ficou ainda: de um dia, num dia frio, ter-te amado (ou quase isso)

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