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27 janeiro 2014

Nada.

e que tenha o tempo de me esconder
entre os telhados e caixas
de água dos prédios todos abandonados

ouço as gotas de um zumbi sem braço.

amor, que de amor é tempo pra morrer
enquanto se vive demais.

para então, e vive, de sentir nada
como se nadam em banheiras vazias.

(em banheiras nem se nadam).

Meu amor.

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