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05 março 2011

Sem perdão


No outono quando morria

da tua ausência
que não me faria sentido imediatamente

era sempre ano a ano
e sempre seria, então
que diminuísse da minha alegria

e me pudesse aprofundar em ti
comemorando a vinho gelado
o que seria se ainda estivesse aqui

se a vida era doce
e eu pude cometer todos os crimes
que tu: quase ter me cometido

sem dó ou porque parecíamos ter
depressa demais a eternidade.


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