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27 dezembro 2010

saudade


Esta saudades que te sentes
(porque partir nem sempre é ir embora)

em que meus cabelos, já compridos, desmoronam ouvindo-te : - ao longe tenho tido fé.

e os sonhos revoltados
que a miada alheia se perca por aí : - nós estamos com sono, meu amor.

aquele teu beijo que pensas e sei que pensas demasiado
aquele teu rosto sobre a lacuna entre a porta e eu

aquela saudade tua: me invade tanto que de tanto quase enlouqueço
(só não enlouqueço mais por que ainda não foste)

eu hoje acordei pensando em você e embora não me escreveste carta de amor me enviaste um sinal de alegria. (é dessas alegrias que estão no plural por nos fazer parte e não partir).

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