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15 agosto 2010

por ti.

deixaste uma ausência no meu pescoço

mas que nem era de sufoco
era uma saudade bem apertada que de pouco em pouco me alegrava
como é latente do meu cheiro suando em teus ouvidos:
a voz bem macia de lhe dizer que amo.

e amava tão sinceramente que nosso tempo de criança não se desprendia
corro um pouco de mim: não quero te enlouquecer sozinho

quero-te por companhia
e - terna.

4 comentários:

jean mafra em minúsculas disse...

lindo!

adorei.

ítalo puccini disse...

"deixaste uma ausência no meu pescoço"

eu achei maravilhoso!

um puta começo de poema!

abraço.

Julia disse...

da ausência que fica, o novo que vem (;

de mau humor disse...

Simples e intenso demais. Lindo!