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30 maio 2009

Cópula

Que teus olhos por sim se
cantem
e encante também aos meus
pequeno
princípio dos novos dias: quem brilhará senão a doçura
viva
e ferve ainda nas veias
um pouco
de leite em mim: mãe de invísiveis.

Dorme no coração sagrado
não como secreto que antes eu fora
mas no banco limpo de uma praça após a chuva
caiu
um pouco de amor.

Ver-te e assim quando massageias meu ombro
ou ver-me assim quando me dizes destas tolas ilusões:
serei se for algo bom, porque maculado é apenas viciado
trauma:
não carrego indício.

Mais. Mais. A pele renovada se une ao teu constante
apelo indiscreto.
E por
que
não: sim, haverá de mim um corpo de amores.

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